segunda-feira, novembro 19, 2007
Essa semana estou com duas encomendas para terminar. Mas morro de medo quando penso que tenho prazo de entrega. Às vezes não depende só de mim, pois pode ter outras pessoas envolvidas no feitio da peça. Às vezes é a própria peça não colabora com a gente. Ninguém tem idéia da profunda raiva que dá quando um anel está quase pronto, e você entra numas de "não, vou só dar uma corrigidinha nesse detalhe aqui" e no minuto seguinte, você está falando palavrões horrendos e arrancando os cabelos porque derreteu a peça.
Dia desses na aula meu professor estava na bancada do lado da minha cravando uma pedra em um anel de uma outra aluna. De repente escutei um "toc" e me veio à cabeça imediatamente: Ai meu Deus, a pedra da Juliana já era!!!! Olhei para o lado e vi o professor fazendo discretamente um sinal da cruz, indicando que por sorte, dessa vez a pedra resistiu. Mas não é sempre assim. E nem só com pedras.
Teve uma vez que foi meio trágico, porém engraçado: assim que começei as aulas, cheguei em casa com uma borboleta linda de prata e o corpo quase pronto para encaixar um topázio azul em gota. Eu disse quase pronto porque tem determinadas pedras que uma vez colocadas, não saem mais. Faltavam ainda alguns pequenos detalhes para fazer. Como todo aluno iniciante, fui mostrar a minha arte para meu marido, que não mais que de repente achou lindo e maravilho. Claro. Em seguida, ouvi o mesmo "toc" da pedra da minha amiga Juliana. Não acreditei ao ver que ele tinha acabado de enfiar a pedra no corpo interminado da borboleta. O único tempo de tive foi de dar aquele grito sufocado. "Nããããããããããooooo!!". Em seguinda, enquanto as lágrimas escorriam pelo meu rosto, ele enchia a peça de sabão e óleo para tirar a tal pedra de volta. Óbvio que não conseguiu. Resultado, tive que furar a peça para expulsar a pedra.
Teve uma vez que foi meio trágico, porém engraçado: assim que começei as aulas, cheguei em casa com uma borboleta linda de prata e o corpo quase pronto para encaixar um topázio azul em gota. Eu disse quase pronto porque tem determinadas pedras que uma vez colocadas, não saem mais. Faltavam ainda alguns pequenos detalhes para fazer. Como todo aluno iniciante, fui mostrar a minha arte para meu marido, que não mais que de repente achou lindo e maravilho. Claro. Em seguida, ouvi o mesmo "toc" da pedra da minha amiga Juliana. Não acreditei ao ver que ele tinha acabado de enfiar a pedra no corpo interminado da borboleta. O único tempo de tive foi de dar aquele grito sufocado. "Nããããããããããooooo!!". Em seguinda, enquanto as lágrimas escorriam pelo meu rosto, ele enchia a peça de sabão e óleo para tirar a tal pedra de volta. Óbvio que não conseguiu. Resultado, tive que furar a peça para expulsar a pedra.
Numa outra vez, ele foi carimbar uma aliança quadrada que eu tinha feito. Quando o vi levantando a mão bem alto, segurando o martelo, não deu tempo de mais nada. Não sei que idéia teve a criatura, de que para uma simples marquinha com meu nome, é necessária a mesma força de prender um parafuso na parede. Bom, meu quadrado virou um pentágono.
Desse dia em diante ele disse que nunca mais mexe em qualquer coisa que disser respeito às minhas peças. Complicado isso, porque para algumas coisas preciso dele. Seja para dar opinião, seja para fazer um trabalho braçal, seja para me consolar quando algo dá errado.
O fato é que ainda que esteja sozinha, acontece de eu mesma fazer alguma bobagem e ter que começar tudo de novo. Ou terminar uma peça em grande estilo. Sem nenhum desvio inesperado.
3 comentários preciosos:
Olá Cacol Blogueira!!!
Estou dando uma olhadinha rápida! Cadê seus feitos?! Hunf!
Tô aguardando novas e velhas imagens das jóias!
Bjos
Carol,
Ficou lindo o novo visual!!! Amei!!!!
Quanto ao marido, tadinho, foi na maior das boas intensões, né!!!!
Beijos,
Carol, muito divertidas suas histórias... confesso que lendo essas coisas me dá uma enorme curiosidade de ir estudar o ramo... ainda mais pq eu já sou doida por jóias...
E realmente, o marido estava bem intencionado!!!!
beijão
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